Por um vale de lágrimas me derramo,
neste céu que não possui anjos.
Me envaideço nesta vaidade de hipócritas e tiranos.
Me encontro neste vale em que nem a própria morte suporta.
Eu já nada sinto, nada vejo.
Sou um pobre ser distinto da maioria, igualado a memória.
Sou um rei sem reino,
Um servo sem serventia.
Minha coroa é uma só, minha coroa é o laço da forca que aos poucos me sufoca.
Minhas lágrimas deprimem meu rosto.
Meus olhos começam a embranquecer.
Minhas veias não contem mais sangue, este mesmo se derrama sobre minha espada.
Meu olhar já não brilha,
sou uma alma sem luz.
Sou um astro sem plateia, sou estrela sem céu.
Que canta sozinha em meio a escuridão.
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
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